Mercado Aftermarket: Contentamento e Incerteza!

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O desempenho do Mercado Aftermarket Nacional em 2023, no geral, foi bastante positivo. A maioria das empresas, ficou satisfeita com o crescimento das vendas, confirmando o bom momento que o setor atravessa. No entanto, a incerteza continua a ser uma questão atual, e o setor enfrenta um conjunto enorme de desafios que ameaçam revolucionar o modelo de negócio como o conhecemos, desde há décadas

A evolução galopante nas viaturas, com o tradicional motor de combustão a dar lugar ao novo motor elétrico, as evoluções técnicas de carácter informático nas viaturas, a gestão desses dados e processamento dessa informação com confidencialidade e segurança, e de uma forma muito acentuada as fusões e aquisições, de marcas e grossitas feito por empresas nacionais e internacionais, que procuram posicionar-se num mercado automóvel poderoso, são desafios incontornáveis que o aftermarket terá de enfrentar e ultrapassar. Outrora, o construtor de automóveis tradicional preocupava-se, em especial, com o design do carro, a mecânica e os sistemas de segurança ativa e passiva.

Atualmente, os construtores empenham-se, sobretudo, na conectividade com foco no condutor, para que a condução seja aliada a uma experiência que extravasa o mero ato de conduzir, conectando o condutor ao mundo que o rodeia. As dificuldades surgem posteriormente, pois é necessário gerir grandes fluxos de dados informáticos com segurança.

Para as oficinas e o aftermarket em geral, este novo conceito de mobilidade vai trazer novos desafios, sendo necessário as empresas adaptarem-se aos novos modelos de negócio que estão a surgir.

Para além dos muitos desafios que as empresas terão de enfrentar, o setor está repleto de oportunidades ao alcance da maioria, com a adaptação às novas tecnologias e criação de alianças estratégicas, juntamente com a diversificação e a sustentabilidade, medidas fundamentais para o sucesso num futuro próximo.

A transformação digital, os custos operacionais, a logística mais difícil, a venda de veículos novos em queda, as novas tendências e a concentração inevitável são alguns dos muitos desafios que as empresas do setor terão que enfrentar no novo modelo de negócio do pós-venda.

Fique a par de cada um deles, detalhadamente, na versão impressa do Jornal das Oficinas de dezembro/janeiro aqui.